(EM CONSTRUÇÃO PERMANENTE)
ANDREA AUAD, JANEIRO 2022
ANDRÉA AUAD, JANEIRO DE 2022
ANDRÉA AUAD, JANEIRO 2022
ASPECTOS DO EDIFÍCIO BANDEIRANTES – ATERRADO
ANDRÉA AUAD, ABRIL DE 2022
ASPECTOS DO JARDIM DOS INOCENTES
ANDRÉA AUAD, MAIO DE 2022
ANDRÉA AUAD, MAIO DE 2022
SIGNOS POTENTES
ENVIADOS POR ANDERSON CRUZ. MAIO DE 2022 – CSN; PRAÇA BRASIL, EDIFÍCIO REDONDO
SÉRIES FOTOGRÁFICAS DE 2022
“SERIES DA MEMÓRIA” – 01
Distinta Paisagem
Andréa Auad Moreira, 2022.
Estabelece-se, hierarquicamente, no Plano da Vila Santa Cecília, o lugar dos operários mais graduados, implantado numa das colinas mais altas do território. Distintos, esses operários se mantinham distantes da planta industrial, protegidos dela. Cercado de proteção vegetal por todos os lados, o Laranjal guarda, internamente, expressiva arquitetura privativa de Volta Redonda do momento de sua instauração como “Company Town” e nele podemos ver cristalizada o ápice da imagem com a qual se desejava fazer compreender a Cidade: moderna, organizada, hierarquizada, protegida.
“SERIES DA MEMÓRIA” – 02
Fuligem
Fabrício Junior, 2022.
“É importante dizer que sou performance e tenho um interesse em pesquisas sobre patrimônios histórico-culturais e o que a presença deles representam para nosso entendimento do tempo presente. Foi um exercício teatral, “deriva”, que me guiou para fotografar, ele consiste em criar uma estratégia mental e sair sem destino fixo, apenas seguindo seus extintos e suas estratégias; e a minha foram os reflexos da indústria em uma cidade (pós)tuma. Baseando-me na ideia de que a arquitetura para ser além de uma mera construção, me coloquei nesse lugar de artista da memória do hoje, onde a estética, a vivencia e o racionalismo se tangenciam a fim de retratar os resquícios das fuligens dessa cidade.”
“SÉRIES DA MEMÓRIA – 03
Um Bairro Inexistente Com CEP
Luis Antônio Neves
Fixada em um alto muro, as margens da BR-393 que corta o centro de Volta Redonda, uma placa diz: “Correspondências Moradores Pátio da Estação”. Seja talvez esse o convite quimérico extensivo aos interessados a conhecer um bairro que, à primeira vista, parece não existir, mas que deixaria qualquer situacionista no mínimo curioso. Situado entre extensas vias férreas e o que já foi a maior usina siderúrgica do país, o ignoto e exíguo bairro existe e resiste ao paradoxo de sua localização. A alta e estreita passarela metálica que liga o bairro a cidade possui o mesmo intuito dessa série de fotos, te levar a esse local pouco conhecido onde moradores vivem e sobrevivem a segregação em suas pequenas frações de propriedade particular circundadas por enormes espaços privados, aos olhos de todos e sob o olhar de ninguém.
“SÉRIES DA MEMÒRIA – 04”
Paisagísticas
João Lucas Paschoal
Aspecto Cultural do Lugar, a relação com a vegetação na Vila Santa Cecília chama atenção e faz toda a diferença.
O Bairro e seu entorno imediato caracterizam-se pela abundante arborização urbana. As árvores de médio e grande portes se juntam aos edifícios, moradores e toda a urbanidade presente nas ruas. Ademais, o interior das moradias trazem como tradição a alocação de paisagismo espontâneo, da vida privada e, em alguns casos, concebidos por meio de projetos específicos.
“SÉRIES DA MEMÓRIA – 05
“Man at work: edição Volta Redonda, um dia de campo na Cidade do Aço.”
Jean Campos
“Todas as fotos foram pequenas surpresas que me ocorreram enquanto trabalhava.”
A cidade serve como cenário para as diversas atividades quotidianas, muitas vezes passa despercebida, seus charmes, idiossincrasias e incongruências em segundo plano. Aqui a cidade se emancipa, é trazida à condição de protagonista, lampejos da cidade, mesmo que não seja eterna, todos caminhos trazem á ela, profundamente, a alma encantadora das ruas.
“SÉRIES DA MEMÓRIA -06”
MORADIA OPERÁRIA INDUSTRIAL
Pedro Henrique Ferreira Alves
Aspectos originais das primeiras moradias construídas na cidade do aço para seus funcionários se mantem preservados. A grande maioria delas passou por reformas, reconstruções, adições, mas algumas tipologias permanecem queridas e carregadas de afeto para os que passaram a infância na casa dos pais, ou os fins de semana na casa dos avós, funcionários ou ex-funcionários da Companhia Siderúrgica. As portas com bisseries, os pisos revestidos de tacos, venezianas com vidraçaria decorada, ou até mesmo as janelas de madeira com venezianas para alivio das noites quentes de verão e suas carrancas.
“SÉRIES DA MEMÓRIA – 07”
MORADIA OPERÁRIA EM ADEQUAÇÃO
Pedro Henrique Ferreira Alves
As casas operárias padronizadas no bairro ironicamente dito confortável, adquirem originalidade e autenticidade com o passar dos anos. Alguns optaram por manter os aspectos formais da fachada intactos, outro construíram varandas para proteger a fachada dos “balancinhos” do sol da tarde, o uso de cores vibrantes por um, ou em tons de menor saturação por outros. A padronização se torna diversidade na inserção permanente de aspectos decorativos e adaptativos a realidade de cada morador.
“SÉRIES DA MEMÓRIA – 08”
“Espaço ao meu Redor”
Guilherme Hott
ATO 01
O espaço ao meu redor é, por um lado, múltiplo e diverso, mas, por outro, desigual e contrastante.
Nos dias de hoje, o espaço ao meu redor é o fruto da diferença. Vivo em uma área periférica e, como todos ao meu redor, preciso do centro para trabalho, estudo e lazer. O contraste entre a Cidade Velha e a Cidade Operária me é evidente diariamente. São duas instalações totalmente diferentes no território de Volta Redonda e, que, até os dias de hoje, a faz parecer duas cidades. Uma planejada, prevista para fugir dos gases e do som da Companhia, com edifícios alinhados e ruas largas; outra, feita a margem, sofrendo o reflexo de uma poluição que aumenta desenfreadamente, com ruas improvisadas e pouca atenção pública. O racismo geográfico, aqui anotado.
“SÉRIES DA MEMÓRIA – 08”
“Espaço ao meu Redor”
Guilherme Hott
ATO 02